Contrato de manutenção preventiva: vale a pena investir?
Você sabe as diferenças entre um contrato de manutenção preventiva e um de manutenção corretiva? Quem trabalha com gestão de negócios e opta por terceirizar esse tipo de processo deve estar atento: além de conhecer as nuances de cada tipo, é fundamental ser capaz de avaliar a melhor maneira de estruturar um bom contrato.
Para ajudar você nesse processo, preparamos o texto a seguir. Abaixo, veja como montar um contrato de manutenção de qualidade e qual tipo de serviço escolher!
O que é um contrato de manutenção?
Esse é um documento utilizado para orientar as operações de prestação de serviço comercial. Ele é moldado pelo contratante e pelo contrato, conforme o seu perfil de negócio e expectativas. Assim, é possível criar uma base de compromissos pela qual serão guiadas as ações de ambos.
Quais são os tipos de contrato de manutenção existentes?
Os contratos de serviços de manutenção podem ser moldados considerando dois tipos de operações, as manutenções corretivas e preventivas. Confira, a seguir, as diferenças entre cada uma!
Preventiva
O contrato de manutenção preventiva é feito para operações que ocorrem antes de o problema acontecer. Portanto, elas são voltadas para mitigar riscos. A partir da análise do perfil da empresa, o profissional montará um plano de ação que elimine possíveis erros e garanta que a infraestrutura terá uma longa vida útil.
Corretiva
O contrato de manutenção corretiva, por outro lado, é voltado para serviços que só são acionados se algo ocorrer. As medidas preventivas, portanto, não fazem parte do seu escopo. O seu objetivo principal é moldar um serviço capaz de eliminar problemas rapidamente e com menor custo operacional possível.
Como fazer um contrato de sucesso?
Para isso, alguns passos podem ser tomados. Em conjunto, eles ajudam no planejamento das operações e eliminam riscos. Os principais são os seguintes:
- identificar as partes que estarão envolvidas nas operações, assim como as suas responsabilidades;
- identificar o objeto que será coberto pelo serviço de manutenção;
- registrar as obrigações de todos os envolvidos;
- registrar os requisitos mínimos de qualidade;
- definir o preço dos serviços, assim como multas e prazos de pagamento;
- alinhar as condições de rescisão do contrato;
- definir o escopo das operações;
- alinhar metas de performance e qualidade;
- alinhar prazos para a revisão do contrato e reajuste automático dos valores de pagamento.
Será que realmente compensa esse investimento?
Certamente! O motel que conta com um profissional, ou empresa, para realizar as manutenções preventivas ou até mesmo corretivas nos equipamentos essenciais para a sua operação, com certeza terá uma janela menor de paralisação em relação a outro empreendimento que dependa da agenda e disponibilidade desses profissionais. Isso porque, deve constar no contrato de manutenção o que chamamos de SLA (Service Level Agreement) ou simplesmente Acordo de Nível de Serviço. O SLA, apresenta metas de nível de serviço, termos de compromisso, prazos para os atendimentos entre outros. Em outras palavras, é um esclarecimento técnico do contrato que poderá fazer a diferença para satisfação total do contratante.
Mas fique atento, o contrato de manutenção, seja ele de manutenção preventiva ou corretiva, deve ser feito com muito cuidado. Afinal de contas, esse é um serviço fundamental para a continuidade operacional de um motel. Portanto, se for mal executado, impactará diretamente no posicionamento da marca e na sua relação com clientes e parceiros comerciais.
Por isso, a empresa deve estar atenta e sempre moldar os seus contratos com cuidado e visão abrangente. A comunicação com o prestador de serviços deve ser aberta e pautada pelo alinhamento de expectativas. Desse modo, será possível moldar um contrato de manutenção preventiva ou corretiva robusto e com alto custo-benefício.
Outro processo muito importante para ter empresas funcionais é manter as contas em dia. Veja no nosso e-book sobre como fazer a contabilidade de motéis sem dificuldades!