Confira 2 modalidades de financiamento para capital de giro para pequenos negócios
O financiamento para capital de giro é uma espécie de financiamento de curto prazo que, muitas vezes, é destinado a sanar necessidades de uma empresa, como pagar dívidas, aplicar em recursos para crescimento e expansão ou até mesmo para se preparar para uma possível emergência.
É muito comum que esse tipo de transação seja realizada no setor de motelaria, já que é uma área que, dependendo da região e do porte, depende de fatores como sazonalidade para garantir capital de giro o suficiente para cobrir as despesas dos meses mais fracos.
Seja qual for o motivo que trouxe você até este artigo, nele mostraremos as 3 principais modalidades de financiamento para capital de giro disponíveis no mercado. Acompanhe a leitura para saber mais!
1. Linhas de crédito
Se a intenção é fazer um financiamento para ampliar a capacidade produtiva, isto é, expandir os negócios, existem linhas de crédito como o BNDES e os Fundos Constitucionais. Eles contam com taxas de juros reduzidas e tendem a ser mais vantajosas que as modalidades oferecidas pelas instituições financeiras convencionais.
O fato é que, se o motel passa por problemas financeiros em relação ao seu fluxo de caixa, as linhas de crédito mais indicadas são as de capital de giro, pois permitem a antecipação de recebíveis e garantia de que os recursos cairão na conta. Além delas, há também o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Ainda, para empresas que querem crescer ou se modernizar, há o Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER).
2. Badesc
Ligada ao BNDES, a Badesc é uma ótima opção para empresas privadas que necessitam de linhas de crédito, pois além de de apoiar o desenvolvimento de projetos e ampliação de negócios (dos mais variados setores), a iniciativa ajuda a financiar por meio do Programa Operacional de Desenvolvimento dos Municípios e do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Empresarial, também conhecido como Fadesc.
3. Microcrédito
O microcrédito é caracterizado como uma forma de combater a pobreza. A iniciativa foi elaborada por Muhammad Yunus, na década de 1970. O banqueiro e economista visava estimular o empreendedorismo entre o público com pouco poder aquisitivo, ou seja, sem acesso a créditos em grandes instituições bancárias.
A alternativa — destinada a empreendedores formais ou informais, pessoa física ou jurídicas — consiste em um programa social de empréstimo contemplado pelo Governo Federal, por meio do Programa nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO). Em outras palavras, é uma forma de financiamento de capital de giro para quem não pode oferecer garantias reais a uma financeira e/ou não tem faturamento anual o suficiente para isso (até R$120 mil).
Antes de concluirmos, vale mencionar alguns critérios que você pode utilizar na hora de determinar qual a melhor opção para sustentar o capital de giro de seu motel. Entre eles, podemos citar:
- valor do financiamento — quanto a instituição concederá de crédito para o capital de giro a você;
- preços e taxas — o percentual de juros, taxas e custos que você pode esperar de cada credor;
- velocidade para financiamento — é a agilidade para que o crédito do financiamento seja concedido;
- qualificações mínimas — questões relacionadas aos critérios de avaliação para que seu motel seja aprovado;
- termos de reembolso — o tempo que o credor fornecerá para que o valor do financiamento seja pago e o cronograma de reembolso.
Como você pôde conferir, existem diversas alternativas de financiamento para capital de giro disponíveis no mercado, caso seu motel passe por dificuldades financeiras ou você queira expandir as operações e modernizar o empreendimento.
Gostou das informações que abordamos neste conteúdo? Então, não deixe de conferir também o nosso artigo sobre as principais tendências para o mercado moteleiro!